segunda-feira, maio 29, 2006

 

As Feiras, o calor, o Hospital e a Mariza

Este fim de semana mais uma feira no Parque das Nações, e se na outra fui só de visita, nesta estive quase o dia todo. E, tal como a Ana Malha e a Sarapico, e mais algumas pessoas, acho que é tempo de balanço, e realmente estas feiras não estão a correr bem:
- não há interesse por parte das pessoas que supostamente iriam ver/comprar;
- é uma amalgama de coisas tão grande, que as pessoas têm a sensação de estar a ver mais do mesmo;
- a qualidade dos materiais, criatividade e originalidade andam muito em baixo;
e isso deixa-me desanimada com o futuro. Porque tal como a Sara, se não soubesse e tivesse provas de que o meu trabalho agrada a muita gente, depois destas feiras desistia. Mas como me dá muito prazer criar coisas novas e adoro trabalhar com as minhas agulhas de tricot, de crochet e de costura, não vou desistir, mas sim deixar de participar nestas feiras.
Outra das coisas que me faz pensar em não fazer feiras por agora, é o calor que por estes dias tende a ser insuportável. Eu sempre tive dificuldade em me adaptar ao tempo quente, dêem-me frio e eu aguento, agora este tempo tira-me do sério...

Hoje fui mais uma vez ao Hospital e fiquei agradávelmente espantada quando umas senhora que fazem voluntariado, vieram distribuir chá/café/ leite e bolachas às pessoas que estão na sala de espera. Pouco, dirão vocês, bem sei, mas é um passo para as pessoas se sentirem melhor.

No Domingo quando assistia ao Herman Sic, relembrei uma coisa que aconteceu nos Globos de Ouro e que achei uma falta de respeito para com a Mariza. Durante a actuação da fadista a Sic decidiu cortar a actuação e ir para intervalo mais cedo!?!?!?!?!? Não consigo perceber, esta mania que os portugueses têm de tratar mal os artistas que são reconhecidos lá fora. Sinceramente não consigo perceber e deixou-me perplexa.

Bom rematando, Feiras tão cedo não há, mas não se preocupem que vou continuar a produzir e a expôr os meus trabalhos. O calor está aí para durar, Hospital agora só para o mês que vêm e espero que a Mariza, continue a fazer sucesso e que coisas como estás deixem de acontecer por cá ( até pode ter sido sem intenção, mas olhem que caiu muito mal, e não fui só eu que reparei!!!).

Comments:
Faço artes manuais variados à muito tempo, em tricot e crochet já vendi muito até trabalhei para uma francesa que vendia para o estrangeiro. Mas desde que estou na pré reforma começei com outros trabalhos que pode ver no meu blog, e como não tenho muito jeito para andar a oferecer nas lojas pensei em feiras, mas fui à do Parque das Nações e fiquei muito decessionada. Concordo consigo é tudo muito igual e com pouca graça.
Eu fui na outra semana.
O meu blog é: 1001prendas.blogspot.com
Cumprimentos e felicidades
 
Eu não consegui ir à feira do parque nas nações por falta de tempo, ia como compradora.
Será que em parte o problema não está na divulgação da iniciativa, escolher bem o público-alvo, pensar numa estratégia para atingir esse público.
E a própria organização durante a feira como foi realizada? As bancas estavam ao calhas ou por exemplo por temas (materiais utilizados por exemplo)?
Se há o problema da qualidade deveria haver uma pré selecção dos participantes talvez (a tarefa seria difícil porque alguém teria de julgar os outros e as coisas que fazem).
Isto são algumas sugestões ,que não são fáceis, que podem resolver os problemas descritos. Não vou criticar a forma como foi organizada porque não fui lá, não participei e não assisti ao processo de organização.
 
Comparativamente à Feira Sorrir em Belém e à Feira do Principe Real, esta feira estava mal situada. As pessoas passavam mas não entravam no "buraco" onde deixaram a organização fazer a feira. Se estivessemos ao longo do Rossio dos Olivais (rua das bandeiras no PN) certamente teríamos tido mais visitantes e quem sabe compradores! :)

Bjs e continuação de bom trabalho.

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